quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

TATAIA, TATAIA...


Mais umas do José dos Santos Moraes, meu sogro e pai da minha mulher.
Durante o almoço, na presença dos pais, todo mundo era santinho.
Ninguém falava alto, tudo era sim, senhor, sim, senhora. Assim que os
pais iam tirar a sesta após a refeição, o José corria com os irmãos
para um açude próximo, onde eles mergulhavam direto. Quem voltasse do
mergulho sem ter as mãos cheias de barro do fundo do açude, era
chamado de marica. Detalhe, a profundidade da água ali era de onze
metros.

Nos bailes, quem ia saindo primeiro, e a volta para casa normalmente
era longa, deixava surpresinhas pelo caminho. Começavam por soltar os
freios das carroças estacionadas perto do salão de danças, já
imaginando a cara dos "motoristas" nas descidas. Soltavam o gado,
roubavam leite, chegavam a colocar os arados dos incautos em cima das
árvores. Um amor.

Foi o Zé que renomeou o nosso gato. Ele tinha apelido de Lolô. Um dia o Zé chegou e disse: Aquele teu gato, o LOLÓIA, tava aqui em casa e... LOLÓIA! Foi adotado o nome na hora.

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