quinta-feira, 29 de março de 2012

ABOTOÁRIO: MILTON VIOLA

Morreu Cazuza, pfá,
Renato Russo blé,
Fiquei triste com o Leon Eliachar,
muito com o Chicaniço
e MIL vezes pelo MILLÔR.
Esse cara era para mim o sucesso do nerd, o músculo vingador da pena na mão que calava os "idioletas" (quem sabe, sabe) com meia dúzia de seis palavras. São poucos os sábios que triunfam nesse mundo.
Recomendo cremar, porque o cérebro dele vai dar interferência nos aviões que passarem perto do cemitério.
Talvez não tenha sobrado nada, além do Ivan Lessa.



COCORICÓ

terça-feira, 27 de março de 2012

QUINZE PALMOS ABAIXO

Fui ver como vivem os mortos. Passei quase todo o domingo passado abaixo do chão, limpando o poço da chácara. Tirei toda a água, uns 2 mil litros com uma mangueira, desci e comecei a retirar a areia no fundo. Aí, o mais legal, no fim, cheguei à fonte, onde a água sangra do chão. É uma camada de areião protegida por filetes de tabatinga branca, a terra parece um ser vivo, animado em suas entranhas. Ali, eu enfiei os dedos, retirei a tabatinga acumulada, porque a água levou a areia e isto fecha o olho dágua. E o líquido voltou a sair com vontade, uma dádiva do planteta, água limpa e cristalina.

segunda-feira, 26 de março de 2012

RH2O

Show do Roger Waters, segue minha resenha:

Quase tudo configurado para não parecer digital, muito importante. O sincronismo som-imagem nota 10 fraco, teve alguns tchuns e tchás importantes que não tiveram destaque, assim como no filme. A banda afiada, o segundo vocalista escorregou umas duas vezes, as crianças do Brasil fizeram um belo timbre.




Alguns elementos cenográficos, como o avião caça da segunda guerra em meia escala que cai numa tirolesa da torre de iluminação até o palco, ficaram toscos diante da tela de 127 metros. O som do avião passando no surround de 6 canais fez todo mundo virar a cabeça e o helicóptero, quinze minutos depois, torcicolo de novo. Como somos bobos.
Todos os patrocínios do estádio foram tapados com lonas e panos.

A mensagem THE WALL está fraca e perdida, critica um mundo de consumismo para uma platéia com 100% de celulares e cameras digitais gravando o show. Mostra bombardeiros – outra coisa fora de moda em tempos de guerra cirúrgica com visão noturna e monitoramento por satélite – soltando marcas – shell, mercedes, macdonalds, e símbolos religiosos – a cruz, a estrela de davi, o crescente do islã. Algums daquelas figuras são sonhos de consumo da plateia.

O isolamento existe, a internet é a ferramenta perfeita para se isolar, mas como o sr. Águas, estamos cada vez mais isolados, mas estamos também mais exibidos, gostando de nós mesmos, mudando o que não se gosta, podemos ser abobados, mas também estamos fazendo em grande escala algo que só poucos podiam fazer: um mundo de acordo com o que queremos. A pilha de lixo para se gerar esse luxo será tão alta que o Everest servirá como escadinha para os alpinistas.
Ele também falou com uma emoção sobre o Jean Charles para uma turma que tava cagando se o Jean Charles era brasileiro, se levou um tiro ou um cabo de vassoura no rabo, que assunto mais jaéra. Por que não bota a foto de uma gostosa na tela?
Os bonecos são muito legais, com efeitos e até neon, o lance da parede cair, tudo legal. Mas o que mais gostei foi que vi meu bruxo G.E.Smith na banda! Resumindo, foi isso. Oye!

quinta-feira, 22 de março de 2012

ABOMBADÃO

Estou me sentindo estranho, acho que vou ao médico, é capaz de eu estar feliz e não saber.

terça-feira, 20 de março de 2012

DEEM-ME UMA CANETA COM TINTA INFINITA E EU PINTO ATÉ A PERIQUITA DA DONA RITA!

Sempre achei que o coração tinha um erro. Aquele ângulo reto - duro - no topo de uma figura toda curva, não estava bem explicado. Fui investigar. Se quiser ser artista, tem que ser detetive, descobrir o que existe por baixo do que aparenta, senão a tua arte não se sustenta. YO!
Peguei meu casaco MacIntosh, comprei um saco de maçãs na fruteira da Rue du Poulain e aguardei em meu posto de observação.
Depois de muita espera e tentativas, ela surgiu, a resposta  está aí, pra quem quiser ver, o amor guarda uma lágrima em seu peito. Até ele.

CANJAM

Em uma festa rolante universo afora, uma guitarra chora. Rima horrível.

segunda-feira, 19 de março de 2012

AIMADJINIUS

Bá! Descobri! Ensinar ciência com palavrão e sacanagem!

Pode ser um conto:
A Hipotenusa era uma mulher que não conhecia o prazer. Os dois irmãos Cateto juraram que um dia iriam fazer aquela jovem grega de olhos e cabelos negros e pele da cor da oliva entregar seus segredos.

Ou um estilo mais direto:
Aquele p&^%# do Carbono pegou o Hidrogênio na saída da balada e enfiou o seu C#&^%$ no meio de suas órbitas de elétrons e foi aquele surubão! Ninguém era de ninguém.

hahahaha

A ilustração é de uma série de tichãrtes que bolei para um acampamento que inventei e organizo de 5 em 5 bilhões de anos. Trata-se do BASF, Bolori Acampa Show Fest, que normalmente não tem josta nenhulha. Não avisei que aqui no blog não precisa ter nada a ver com coisa alguma? Mesmo? Jura?



SAPO DE PLÁSTICO



Microdesenhos que fiz para uma capa do CD do Sapo de Plástico, que ainda não saiu. Parto de planeta.

sexta-feira, 16 de março de 2012

TEVR

A Trabalho em Vão Records é o braço artístico-musicaldo do Grupo Trabalho em Vão, criado pelo meu chapito Sandoval e que eu me meti a sócio e fico só com as contas a não pagar.

quarta-feira, 14 de março de 2012

REVISTA

Revista que fiz para um concunhado Corno quando se aposentou.

CHOPPEROLOGIA

Esta Chopper - vem de chop - cortar - os pioneiros pegavam duas motos batidas, cortavam ao meio e remontavam nessas estilosas bikes - modelo "Sideburn" homenageia uma grande amigo. Os garfos em forma de braço de contrabaixo Fender e a carenagem do motor em forma de suíças, além das cores azul, branco e preto deixam pouca margem para dúvidas.

segunda-feira, 12 de março de 2012

EM TUDO HÁ

Eu gosto do som do Calypso, porque o timbre daquela guitarra Strato é muito bonito para eu odiar, o canto naïve da vocalista chora uma imitação de amor, e muito mais principalmente porque eles mostram que o Brasil tem frente para o Caribe e não se dá conta. Saca o Pará? Pois é.

MONSTRINHO

Porta-aneis feito de madeira de queda natural.

quinta-feira, 8 de março de 2012

AH...AH...AH... TO MORREN...

Inventei uma piada:

É noite no tempo das cavernas,
um troglodita está diante do fogo, sua mulher no fundo da caverna cuida das crianças.
De repente, ele joga gravetos na fogueira, o que aumenta suas labaredas.
Aí atira pedaços de ossos na fogueira e levanta fumaça.
A seguir, ele espalha cinzas sobre o fogo, que apaga, e ficam só as brasas acesas.
Então, ele joga palha nas brasas, o que faz o fogo voltar.
Nisso, a mulher surge da caverna, dá um tapão na orelha do homem das cavernas e diz:
- Vê se te decide por um canal duma vez!

Ah... ah... ah... Pteu-pteu-pteu-perimbombom -  Tema do Seinfeld.




quarta-feira, 7 de março de 2012

PRESTENÇÃO

Nem vou falar que a gente não presta atenção em 99% das coisas que acontecem dentro de nós, e menos ainda na nossa cara. Os Russos, em pesquisas que nem quero imaginar como foram feitas, afirmaram que são momentos em que somos governados pelo nosso inconsciente. Vou além, tu só é consciente quando presta atenção na tua respiração, de outra forma tua mente está soltinha tipo pipa depois de perder na batalha do cerol. Isso não é ruim, ok? Ei, ei! Aloooou!

segunda-feira, 5 de março de 2012

LUZ E SOMBRAS

FOTOS BYTUTÍSTICAS



COM

Começou com uns rabiscos no telefone, mais uns risquinhos no Photoshop et voilà!
O tom azulado foi da foto mesmo.

ARTE SEM ARTISTA

Ou então, se preferirem:
Tuta, arte única, utilizando água de chuva, marca registrada do artista em suas aquarelas, pigmento terroso e um carrinho de mão furado sobre o piso.

sexta-feira, 2 de março de 2012

CARRO COMESTÍVEL

Inventei o carro comestível: Ele leva você até seu destino, e ao chegar não precisa ficar procurando vaga para estacionar, basta comer o seu carro! Ele será comercializado nos sabores Costelinha de Porco com Açaí, Repolho com Ovo e Doce de Feijoada. Batatas fritas são opcionais.

quinta-feira, 1 de março de 2012

CAPÃO NUNCA MAIS - CACEQUI 3

Aqui está a arte que bolei para a Banda Capão Nunca Mais, seu terceiro álbum intitulado "Cacequi 3".
Utilizei elementos dos elementos, informações internas, de cocheira, extraídas à base de muita ameaça e alguns copos de Quik Morango gelado. O símbolo original é uma chave, que em matemática significa "estar dentro ou pertencer a um grupo". O número 3 assemelha-se à letra B, de Bolori, grupo originaldo da tropilha. Também lembra outra coisa, que não preciso dizer qual é, todo mundo menos o Régis Bohn tem. O fundo escuro e a figura central evocam nossa solidão em  meio a um universo desconhecido e ameaçador. E fica legal pracariba.