sexta-feira, 8 de outubro de 2010

SUZU-KATAPLAFTE!

Seguinte: tu larga numa retona larga, embala tudo, e freia pra direita dentro da curva. Manera, pra acelerar na saída, vai pra direita porque vem outra curva de alta pra esquerda e freia pra dobrar pra direita. Ajeita a barata pra dar um pulo e mergulhar num curvão redondo pra esquerda. Freia no fim e dobra um cotovelo rápido pra direita. Agora bota a bota, sobe uma colina na canhota, o carro quer ir embora, no topo do morro uma retinha, entra na direita a morrer - o coração sai pela boca, bate na viseira do capacete e volta pra dentro - segurando a cem metros pra  cozinhar os discos de freio. Dobra a direitoca em segunda, passa por baixo da pista (tem formato de autorama a bicha), chuta o penico e freia no meio da curva à direita, preparando pra esquerda, pro cotovelo mais lento do circuito. Contorna e queima o chão subindo outra colina, continua subindo marcha mas a colina já está no descendente, freia que vem a colher. São três curvas em uma, curiosamente formando o desenho da parceira do garfo e da faca. Como são as coincidências. Aí, hora de colar o pé direito no assoalho, passa por cima da pista (autorama, remember?), e dobra na sinistra, continuando a reta, derrama o gás até parar tudo na chicane dos boxes, perder ou ganhar meio segundo ali depende de ti. Direita, esquerda, acelera descendo a rampa e tu está de volta ao palco da largada, acabou de fazer uma volta em Suzuka, Japão.

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