Sino - nome verdadeiro - é uma cadela de uma família que temos entre os amigos. O nome foi a filha que deu, quando era criança, sem experiência o pessoal achou que era um cachorro, e quando foram reparar, o nome tinha pegado. Pois a cadela sempre foi muito calma e brincalhona. Um doce, como se diz. Quando a menina já tinha virado uma universitária, a Sino começou a apresentar sinais de vellhice, fraqueza, tonturas, dificuldades em geral, no atacado e no varejo. E também começou a ficar com raiva. Franzia a boca e olhava com raiva pra todos, inclusive os de casa. Tinha raiva até da própria cauda, ela conseguia, de vez em quando, alcançar aquele rabo cretino que ficava abanando no nariz dela, ela tinha certeza que de propósito, só pra provocar. E NHAC! Toma, filho da mãe!
Vivia com esparadrapos nas costas, nas orelhas e patas, sinais brancos de mais e vezes que formavam verdadeiros quadros abstratos em contraste com o preto que cobria quase todo seu corpo.
A Sino morreu hoje, foi dormir perto da caixa de lenha e não acordou nunca mais neste mundo.
Vai Sino, vai, badalar no outro andar. Andar da carruagem, saca?
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