quarta-feira, 27 de abril de 2011

O GEEL E A ÁRVORE

Imprescindível supamercás porcada dia, gondolando achei um amigo de infância que pra mim não mudou nada: Sou quase cego para defeitos em pessoas que gosto. Sou quase cego pra tudo, mas pra isso os americanos já inventaram os óculos. O Geel era o inferno nos futebóis do colégio, driblava a sombra, o juiz, e fazia um sacarrolha com aquelas canetas feias e tortas que até a bola pedia os trinta. Hoje ele cria thoroughbreds, uma das palavras mais afú que tem no dizqueonário, vailaver.
Na vuelva, na esquina de casa, deparei-me com essa cena. Fui fotografar e a dona da casa achou que eu era do Ibama, me fez jurar que não era da prefeitura, uma pessoa bem culta, que tem 26 espécies nativas no terreno e cortou um galho que o vento derrubou. Somos vizinhos há 10 anos, agora nos conhecemos. O marido dela também se chama Renato. Nós, os Renatos, estamos tomando conta, devagarito. Até a esquina, o mundo já é nosso.

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