segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Armani Santos

Meu pai faz ternos tão bons ou melhores que o Armani em pessoa.
Não estou puxando a brasa para a minha sardinha, na verdade ele faz ternos MUITO melhores, há mais tempo.
Meu pai aprendeu o ofício e logo em seguida passou adiante o conhecimento para várias pessoas. Sempre achei isto muito legal. Um alfaiate movimenta uma cadeia de trabalhadores, para cada peça, seja uma calça, colete, casaco, da costureira ao tintureiro, que passa a roupa, ao guri de bicicleta que faz a interligação entre as partes (eu, no caso), até a loja que vende botões e presilhas, fecho e colchete.
Um terno, não estes trajes prontos que parecem uns sacos de batata, um terno das verdas diminui a barriga, empina o peito, corrige a coluna, acaba com a corcunda, estica as pernas, afirma o olhar e até reforça a voz do índio.

Nenhum comentário:

Postar um comentário