Estou sendo atendido no caixa do supamercagens, a seguir vem uma cliente que é também funcionária da empresa. Aí falta troco, o empacotador vai pegar, e ela pergunta pra moça do caixa:
- Cortou de novo?
- Cortei, só a parte de cima (bota a mão no cabelo vermelho reluzente recém-pintado). Parece o penteado de um personagem de mangá. A guria tem uns 20 e poucos anos, quase 100 quilos. Rosto magro. Acontece.
Mostra o anel no dedo.
- Voltaram?
- Não, eu comprei aqui na lojinha de bijus do mercado, parece, né?
Chega o troco, pego minhas sacolinhas destruidoras de meios ambientes e me mando. Da última vez que estive naquele supermercado, bati o carro num fuca. O conserto do Volks saiu mais que valia o folques.
Mas eu não sou supersticioso. isso é viver no tempo dos guerreiros que dizem NI.
Nenhum comentário:
Postar um comentário