quinta-feira, 15 de abril de 2010
CAGADA 23 - MÚSICA PARA GUACHES
Eu tinha uma agência de propaganda no Edifa JH Santos, a poucas metras da Catedral de Santa Cruz, do outro lado do corredor tinha uma serigrafia. Eu vivia pedindo emprestado um vidrinho de guache branca dos caras, porque as artes eram feitas sobre o papel, baby.
Até que começou a pintar um McMelaugh (inventei agora), ou Arame, Dindim, Grana! Então, todo gabola, mandei (até mandar eu mandava) comprar uma guache, a maior que tivesse, pra zoar com os vizinhos de sala. Aí cheguei lá, armado da maior malandragem e mostrei pros caras, só recebi de volta: "Essa guache é Corfix e não cobre direito". Bom mesmo é a Gato Preto - uma marca de tintas que era muito legal, especialmente para a época. Talvez até hoje. Putz, eu achei que ia ligar o abafêitor no talo e que nada - BEU!, recebi uma chapuletada de grátis.
E ainda fiquei com meio litro de tinta branca vagabunda. Não acabava nunca aquela engronha!
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