Ontem vi o Téti passar por mim num carro. Parei o trânsito e dei tchauzinho pro primo.
Hoje, na calçada, encontrei meu tio Jorge. A voz dele me fez lembrar a minha avó Olga Mounier, filha do seu Firmino Mounier, vindo da França no início do século.
O Jorge era meu companheiro de quarto, depois que voltou do quartel, eu era moleque, tinha medo de dormir no escuro, de vez em quando chamava: Jorgê! Ô Jorgê! e ele Hmmmm Queeee... e eu Não, nada... só queria saber se ele tava ali. Ele só dormia bem quando vinha meio tragueado pra casa, das noites de seresta, aí eu chamava e nada, o bicho roncava, serrando um angico. No outro dia, o quartinho tava com o maior fedô de Olina!
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