Ninguém me convence que o Ano-Novo não é HOJE! No hemisfério norte, que é onde a história da civilização foi escrita, papirografada e se tornou a mãe de nossos costumes, o primeiro de julho marcava o olho do verão, quando o sol fritava as dura-máters caucasianas e sarracenas, que haviam acabado de encher os silos com as colheitas do véio Nilo e iam ser bolichadas ali no Bósforo. Perfeito pra abrir umas ânforas de cerveja egípcia e comemorar noite adentro. Ou alguém acha que no frio do inverno dos nortistas alguém sairia de casa pra farrear com os amigos? De qualquer forma, o primeiro de julho e o primeiro de janeiro marcam os dois extremos da elipse que a terra faz em volta do sol. A partir de agora, a terra é atraída pelo sol e embala em sua direção. Pra mediar, o meio: Este feliz ano novo não anula o final de ano no 31 de dezembro, acho até que soma: Cada ano é feito de dois meios-anos então. Mais um motivo pra festa. Feliz Meio-Ano-Novo, então! Dá um meio-sorriso, meio que abrace teus queridos, e que tu seja meio feliz neste tempo que chega meio que chegando!
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