Eu tive um colega de aula que também é Tuta. No primeiro dia de aula, saímos no muque pra ver quem ficava com o nome. Rolamos na areia debaixo do balanço do pré, pro pavor dos moleques que estavam por perto. Não houve acordo, mas negociamos um cessar-fogo, os dois seríamos Tuta forever.
A mãe do Tuta - o não eu - um dia veio com a gente para casa, e enquanto a gente caminhava, comecei a falar de assombrações, em pendurar morcegos de cartolina preta no meu quarto, colocar cortinas pretas na janela, e ela fazia um sinal da cruz a cada coisa que eu dizia. E eu inventei um monte de coisas só pra ver ela se assustando. Maldade. Ela é gente fina, servia bolachas e leite até não mais enquanto a gente estudava uma arte marcial que o Tuta (o não eu de novo) achou num livro que ele tinha: Manual dos Esportes. Era a arte de um carinha que ele viu no cinema e veio me falar: Um tal de Brúcsli. Uma semana depois me veio a luz: Era o BRUCE LEE! A arte era o Tae-Kwon-do, que une os golpes do karatê e os princípios do Kung-Fu, só o que não presta. Depois fiz judô, aí com o mestre Aécio Moraes, eu era o piá da classe, mas teve um dia em que eu ganhei de todo mundo, mas é outra história e já deve estar aí pelo blogz.
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