Dia desses, missialembrei-me-me primeira campanha da propaganda moderna:
Ela se chamava:
Um Ford 59 por 59 dólares
Caindo na boca do povo, virou
UM 59 POR 59.
Logo tornou-se um sucesso, 59, como podes adivinhar era a prestação mensal. Foi o surgimento do crediário pra valer nas vendas de automóveis. Isto se passou em 1959 e se é sobre propaganda, só podia ter sido nos estados Unidos.
Assim, também me dei conta que as coisas estão se simplificando. Outro dia o presidente da República era chamado de Sua Excelência, o General Emílio Garrastazú Médici, hoje é chamado por um nome infantil que remete à uma criança que não sabe pronunciar corretamente os fonemas. Eu falei uma criança? Todos somos, não?
Mas estas coisas são cíclicas, daqui a pouco o pessoal fica morrendo de saudade daquilo que chamou de brega, ordinário, bagaceiro, autoritário, fedorento, etc, no dia de ontem.
As coisas precisam de nomes, imagina se tudo não tivesse nome, como seria?? - ô Jorge, faz favor, me passa aquele troço ali... não aquele do lado, do lado do outro treco, esse que tá embaixo do tarugo, não, o outro... talvez ainda estivéssemos discutindo quantos lados devia ter a roda.
Nome, nome próprio, aliás, o nome da gente é a música que a gente mais gosta de escutar.
Aliás, tu já pensou em quanto sucesso faria a Regina Duarte se o nome dela fosse GWYNETH PALTROW????
ahahahahahhaha
Nenhum comentário:
Postar um comentário