Hoje posso dizer que foi um belo dia. Falei duas vezes com meu filho, mandei e-mails para minha filhota, a Naira entregou três trabalhos da faculdade, vi um montão de gente, de Santa, de Candelária, de Venâncio... hoje eu estou internacional.
Fiz o desenho acima com o papel no chão, no fim da tarde, que é a hora mais braba para os míopes, com as lentes dos olhos trocadas! Fui mirando e fazendo, meio no instinto, mas não é tinto, é grafite mesmo. Vou lá destrocar as lentes.
Trata-se de um universo que estou criando, mas ainda estou decidindo se os motores serão de dois ou quatro tempos. É tipo a Wasteland do Mad Max, mas com gatas gostosas em choppers e bandas de rock, muito tiroteio, carros preparados para batalhas entre gangues, cada gangue vive em um trambolhão tipo tanque de guerra gigantesco, como uma cidade sobre esteiras, todo mundo se diverte e acaba morrendo cedo. A história não vai ter personagens fixos, porque as pessoas não duram muito, morrem de sede, hemorragia ou tédio, e não existe mais escrita, só a fala.
A luz do sol é intensa, bate no chão e gera essas contra-sombras (isso existe?) nos lábios, nariz e na parte de cima das maçãs do rosto, o famoso "efeito cromado"
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