domingo, 8 de abril de 2012

NAMARRUMBABILIDADE

Posta, seu bosta.
A cada dia, 500 pessoas vêm aqui para ver se algo mudou. Pelo menos tenha a decência de manter o Google funcionando, vai que essa merda quebra, aí como vou achar as coisas?
Aliás, carro zero para quem achar uma mulher que não fique reclamando que o marido não acha as coisas que estão na frente dele.
Com isso, criei minha mais zerobaleta terroria:

O homem não precisa de luz.

Tenho um grande e inventivo amigo que além de ter as ideias, consegue executar e mostrar a nossa cara que ele estava certo. Maldito seja!
Ele tem uma bancada de ferramentas extraordinária, com milhares de chaves de fenda, alens, philips e outras famílias, é impressionante, eu chego a babar de inveja, um dia estraguei uma camisa nova que eu estava usando. Pois o amigo sabe onde está cada parafusinho, componente, o escambau. Se apagassem a luz, ele poderia desmontar uma bomba atômica enquanto contava um causo, mascando o doce de abóbora nota 11 que sua mãe faz quase todo dia.

Ancinho,
Se você deixar um homem em uma casa sem luz, e completamente vendado, ele entra, larga a chave no chão, ao lado da porta, joga a calça na guarda da cadeira, atira a camisa no chão do banheiro, junto com a toalha que já está lá há dois dias. Na cabeça dele, tá tudo guardado no seu lugar. Estende o braço sem olhar, pega uma cerveja na geladeira e abre sem desviar os olhos da tv ou qualquer coisa que tenha imagens de mulher gostosa. Quando precisa sair, sem olhar, ele pega a calça na cadeira, escolhe uma camisa no chão, recolhe as chaves que estavam no mesmo lugar e prontex. Mas aí vem a mulher e quer colocar tudo em caixas, gavetas, com etiquetas com nome e de preferência com um plástico em volta, que é para ninguém usar. E depois que faz isso se bota a assuntar esse assunto podre. Nunca notaram como tem assunto podre?

Voltando, o homem não usa a luz para localizar as coisas, assim não nota que o lugar está uma bagunça.

Bela teoria, hein? Estou orgulhoso de si mesmo.

º º º



Com 8, 9 anos, eu costumava puxar a Patrulha da Broca. Sempre fui esfomeado, tenho metabolismo de peixe, fico com fome a cada 3 horas. Bela desculpa para ser gluto. Assim, quem estava brincando na turma tinha que levar a galerinha, uns 4 a 10 (!) piás na sua casa, pois certamente a mãe estaria fazendo alguma coisa pra jogar um reboco na parede estomacal, sempre rolava ao menos um pão com schmier, no mínimo. Éramos como as formigas-correição (que estão sumidas). Lembro que a mãe do Pelé e do Leilei fazia bolachas para vender, dava um biscoito quentinho com gosto para cada um, mas quem pedisse repeteco levava um xispa, às vezes até com a vassoura. Sabe piranhas? A gente era só boca.


º º º

As agências de propaganda que possuem grandes clientes, tratam-os com um desprezo que poderia ser considerado um crime.
Regularmente, apresentam sempre as mesmas campanhas, na maior cara de pau:
 
1. O Encontro -  o encontro (de duas coisas que não combinam) da qualidade com o preço baixo, da localização central com o amplo espaço.
2. A "bilidade" No ar, a cerveja com "botecabilidade". Alguém paga em notas novinhas por ideia velha...
3. A personalização - O Banco do João, da Susana, da Luisa... Coisas padrão que vendem como se fosse do "seu jeito". O Burger King está dizendo "a gente faz do seu jeito" CUMA? Se vocês são uma linha de montagem quase robótica?
É que a gente gosta do sofá da autoenganação. Ele é um fofo coxim, quentinho, ninguém te incomoda ali e tu é o rei, o sofá é diliça mas tem instaladas duas metralhadoras ponto 50, aquelas do Rambo, lança-foguetes e duas baterias de mísseis ar-terra. Detonem com os infiéis! Somos os fodões quando estamos no nosso troninho, todo mundo é plebeu.
Jesus, te salva que a mira laser te achou!
 

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