Meu irmão, quando era criança, tinha uns amigos imaginários. Toda criança tem, mas o Dé, meu brother, usava o Chacrito, o Sampoke e o Sambanks em quase tudo, de uma desculpa por chegar tarde até para tentar explicar a alguém onde ficava a venda. Ele alongava os causos, e a gente dava corda, perguntava onde eles moravam, o que faziam, se eram parentes, e o Dé tinha resposta pra tudo. Um dia meu pai entrou no carro com o meu irmão e foram procurar os caras. Não acharam, mas segundo o Dé, estiveram bem pertinho das casas deles.
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