quarta-feira, 5 de agosto de 2009

A PRIMEIRA VEZ QUE MORRI


Eram 12:30h de uma tarde de verão, nos fundos de casa. Nosso pai reuniu a família para mostrar uma novidade: Com vocês, a EXTENSÃO. O seu Renato tinha a mania de, uma hora pra outra, juntar a tropa e mostrar uma novidade pra família, uma vez apanhei porque não cheguei a tempo de ver a tal da BÓIA - uma bóia muito legal mesmo, de isopor e com cordas, etc. Voltando à novidade da extensão: Um tomada elétrica com um longo fio, com uma lâmpada na sua ponta. Ia levar a luz para os fundos da casa, pois era um terreno de uns mil metros quadrados, com antigas laranjeiras e´`a noite não dava pra curtir o lugar, era um breu pintado de piche. (conto isto outra hora).
Como não tínhamos lâmpadas extras, pegamos, só para provar, uma lâmpada do enfeite de Natal. Um bulbo verde de 15w se iluminou e vimos o sucesso. Minha irmã tocou a lâmpada, disse, é morninha, olha. Eu fui tocar e encostei no fio (hahahaha - toma - tu tem que tomar choque) e com o pé no chão, comecei a tremer e não conseguia falar. Todo mundo ficou olhando, acho que ninguém notou que eu tinha tomado um choque, começaram a ver onde podia pendurar o fio, e eu ali brrrrrrrrrrr.... comecei a pensar como sair dali, meu corpo tinha parado de atender, e aí pergunto - existe sorte? Nesse momento, minha mana Lúcia teve uma luz e foi lá dentro do galpão, puxou a tomada que tinha ficado em cima do tanque. Esses dias lembrei-a do ocorrido, ela não se recordava do acontecimento.

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