domingo, 23 de agosto de 2009
BARRY-Q-HELL-OF-A-DRIVE
Eu acho muito legal ser brasileiro, humano também. Que outra opção eu tenho?
Vou tontar uma totolinha realda que aconteceulda e eu ouvi do personagem principal.
O cara saiu do Brasil, foi morar e trabalhar na Alemanha, saiu daqui com endereço e emprego já acertado. O cara tem olhos azuis, é de família alemã, sobrenome alemão, fala o idioma, fluentemente, é "bon vivant", divertido, gosta de beber e socializa na boa. Pois um dia, no muro bem na frente do trabalho dele, amanheceu pintada uma singela frase que dizia, traduzindo grosseiramente: VOLTA PRA CASA, MESTIÇO. Era para ele, o único não-germa da quadra inteira. Bom, se nem um cara loiro e aculturado não é aceito no tal "primeiro mundo", com muitas aspas de ironia, o que pensar quando vejo alguém falando mal de brasileiro, especialmente se a criatura da boca podre é brasileira?
Eu já disse outro dia: Existem pessoas que tem um critério tão elevado para o mundo, que se o mundo fosse assim como elas idealizam elas seriam barradas na entrada.
As pessoas, se realmente ouvissem as coisas que falam, seriam mudas. Assim, pela equação, pessoas que mais falam, menos se ouvem. Ou: A caixa menos cheia é a que faz mais barulho, segundo a sabedoria popô-lar.
Por isso, gostar de ser humano e brasileiro, e mais de 200 corridas, sem perder uma, gostei da vitória majora do Barry. Hell of a drive!
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