Lembro do dia em que caminhei pela primeira vez. Os joelhos eram o meu universo, eu estava agarrado nas dobradiças das pernas da minha mãe, que estava no sofá, e mirei nos knees da minha avó, a Dona Antonieta, a dos lobisomens clap-your-ears-and-say-rrolf, fumante e cachaceira até os 88 anos. Tomei coragem e me fui, como se andasse numa piscina de gelatina transparente. Cheguei lá, ofegante. Agora só faltava ganhar o mundo.
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