terça-feira, 20 de janeiro de 2009

WELL DONE WORK, FOR A CHANGE


Fui a um pequeno jornal da região, falar com o proprietário. Na sala de entrada, duas mulheres em suas mesas falavam de novela, praias, essas coisas tudo a ver com trabalho. Outra estava varrendo o chão. Ninguém me olhou, então me anunciei, a mulher que estava varrendo - não era faxineira, era a secretária, soube mais tarde - me respondeu, que eu tinha que esperar que o chefe não tinha chegado, detalhe, às 11 da manhã. Fiquei olhando para o céu e daqui a pouco o cara surgiu, me levou - e tive que pisar na sujeira da recepção que ficou amontoada na porta da sala seguinte - por uma série de aposentos, cozinha, até um quartinho nos fundos - não preciso dizer que tratava-se de uma casa convertida em empresa - onde era seu escritório. Fiquei esperando que ele me pedisse para lavar a louça ou botar o lixo pra fora.
Mas eu não sou o cara que fala mal dos pequenos, eu não digo "brasileiro é isto, é aquilo" eu digo "A HUMANIDADE É ISTO, É AQUILO" eu falo mal dos grandes. Um dia antes estive numa gráfica expressa, que é para ser a melhor de todas aqui da cidade, e quatro funcionários estavam no mais alegre bate-papo. Achei que iam me atender, que tinham me visto, e peguei o Correio do Povo. Li quase todo o jornal e nada, daí chamei, eu podia ver todos, a 5 metros de mim. Ninguém me viu. Atirei um clipe grande de papel, bateu num deles, não fez efeito nenhum. Conclusão: Conversas no trabalho são mais forte que drogas. Ah,. detalhe, o dono não estava. Também...

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