O Fabio Mantovani acendeu uma luz numa curva lá longe no circuito do meu cérebro.
Ele falou que Tarantino extraía o melhor de seus atores. Me lembrei que o Senna extraía o melhor dos seus carros.
Aí, comecei o comparo.
Hollywood estava estagnada. As estrelas tinham virado playboys e bonecas mimadas, esquecidos da sua real função. O mesmo na Fórmula Um.
Tarantino representou um retorno às origens, à essência do cinema, aquilo que todos tinham esquecido. Senna também, nas corridas.
Ayrton mostrou um novo nível de pilotagem na Categoria maior do Automobilismo. Quentin, de direção na Meca do cinema.
Ambos observadores e metódicos, geraram um novo estilo que a partir deles foi imitado, nunca superado.
Tarantino e Senna, dois gênios da direção.
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