terça-feira, 11 de setembro de 2007

ME AND THE TREES

Estou brincando de girar um pequeno barril de madeira, o cabo de um velho saca-rolhas que quebrou há anos e morava numa gaveta de cheiro adocicado. Nele está amarrado um fio de pesca, trançado, diferente, macio e forte. Meu helicóptero particular se espatifa contra um arame que prende três mamoeiros de sete metros de altura na parede do galpão. Solto o arame do prego torto e resgato o aparelho de brincar, quando ouço um barulho de disco-voador batendo no chão: eram os três mamoeiros, com centenas de mamões imensos e verdes, que comemos por meses. Lembro-me de implorar ao seu Carlinhos, que tinha uma serraria ao lado de casa, que pelamordedeus me ajudasse, e ele que nem um açucareiro, ria banguela com as mãos na cintura. Açucareiros riem, mas não têm dentes, deve ser por causa do açúcar.

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