NOVA SÉRIE: AS MAIORES LATAS DE TODOS OS TEMPOS - I

A maior Lata da F1 é o Vitorio Brambilla. O italiano corria nos anos 70 com uma March laranja, ganhou uma corrida e é o ator principal de um causo dos mais cosquentos:

Nos treinos para o GP da Itália, o Brambilla tava com tudo pra fazer a pole, só um piloto o desafiava. O italianão então fixou a retina nos movimentos do adversário. Quando ele ia para a pista, o nosso herói pegava sua barata acenourada e saía atrás. O cara marcava tempo, ele baixava ainda mais.

Daí, sendo o GP no país natal, o Brambilla almoçou com o turbo ligado: Um monte de massas, rondellis, lasanhas fizeram o pit-stop do loucão, regado a um bom vinho tinto. Eram outros tempos, ou o nutricionista foi subornado. Só que de repenteagem, logo depois do almoço, passa na pista dos boxes o carro do piloto marcado no bolicho, saindo para a pista para algumas voltas rápidas. O Brambilla não teve dúvida, de pança cheia, puxou com dificuldade o zíper do macacão, entrou no carro e girou o dedo no ar para os mecânicos ligarem o motor, e se foi atrás do inimigo. Uma volta depois, teve uma congestão a bordo do seu monoposto, passou mal e estampou a mureta da curva Parabólica, quase na frente da equipe!

Seu Vitorio, o senhor é dos meus e merece inaugurar esta sérica!